sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Me perdôem, amigos símios!

Como há tempos não posto por falta de tempo e idéias, resolvi postar um texto da Carol Marostica, do A Palavra Pintada, sobre a adorada Tia do Flambada. Senti-me lisonjeada. Passo essa pra vocês. Beijoca, macacada.

"Há uma férrea ligação entre cabelo e personalidade.

Conheço uma moça que tem os cabelos mais crespos do mundo (DO MUNDO). Você se pergunta: "Essa espécie ainda existe?" Pois sim, meu bem. Porém, implica conseqüências: aparecimento de unhas enormes e perigosíssimas, dando margem ao afloramento do instinto selvagem, “enroucamento” da voz, o que estimula o desenvolvimento da habilidade de emitir grunhidos...

Agora falando sério (e plageando Chico) : existem sim decorrências da afirmação dos cachos, mas não tão surreais (ou eróticas, como preferir). Digo afirmação, pois existem dois caminhos para as mulheres encaracoladas: alisamento ou enfrentamento. A minha amiga, como já se percebeu, optou pela segunda. Não sei exatamente distingüir causa e conseqüência aqui: ou ela sempre teve uma personalidade forte e, por isso, não se submeteu ao sistema; ou criou toda essa força como armadura no enfrentamento da sociedade teenager. O fato é que ela é uma mulher de gênio.

Aliás, uma mulher de voz, de olhares, de unhas (apesar de não estarem relacionadas ao cabelo) e dentes, de pés, de cabelos. Chega num abiente, todos notam. Faz coisas nos meus cabelos com as garras que provocam reações e opiniões alheias, no mínimo, hilárias. Pisa com seu andar elegante, mesmo quando veste allstares, sem estar. E me pergunta todo dia: “Meu cabelo tá bom?”. E eu respondo: “Igual ao de sempre”. Se indigna. Mas, o que ela espera, um cabelo que impõe presença daquele jeito, com toda sua crespura, não nos deixa parar nos detalhes, fazendo-nos percorrer as ondulações como um todo. (Carol chapada)

Provoca até medo,a ponto de uma das melhores amigas afirmar :"Nunca briguem com ela.". Fica louca quando alguém a desrespeita, crava suas unhas na pele de quem se atrever fazê-lo, e mal consegue falar nas aulas de filosofia, história ou religião, quando algo está em debate (já foi bem mal-interpretada).

E como se não bastasse tod’essa quase macheza (QUASE, antes que me batam), seriedade, pé no chão, me vem falar de camélias rosas, molhadas no chão do colégio, com um encanto quase que sobrenatural, delirante, total 70’s.

Vê se eu posso."

2 comentários:

Anônimo disse...

Não é macheza, é força de caráter; é uma leoa resoluta. E toda a aparente dureza é simplesmente o mecanismo de defesa -a roupa comportamental que todos usam- de uma mulher que realmente se importa com os outros; é carinhosa, e extremamente atraente.

Juliana Palma disse...

raaaaaaw