quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Psicologia e o Papel Higiênico

Devemos admitir que o papel higiênico exerce uma função muito importante no nosso dia-a-dia.
Ele está ali naqueles momentos de solidão, ou quando nós, meninas (e alguns meninos), queremos remover nossa maquiagem, quando queremos estancar aquele sangramento de nariz ou de acidentes com a lâmina de barbear.
Com tamanha utilidade, é natural que muitas marcas se desesvolvam e tentem nos proporcionar a maior maciez, absorção, conforto, ou seja lá o que mais que os comerciais tentem vender.
Entre as dezenas, quase centenas, ou mesmo milhares de marcas, tipos, cheirinhos, estampas e vitaminas D e E, acho justo perguntar-me da real utilidade disso tudo.
Dia desses, entro em meu banheiro e vejo nada mais nada menos do que um papel higiênico com estampa de coelhinhos e cheiro de lavanda. Imediatamente fui até a senhora minha mãe perguntar que palhaçada era aquela. Onde já se viu, limpar a bunda com COELHINHOS?
Tamanho absurdo que se coloca em cima daquela tênue linha entre a ingenuidade e o sarcasmo.
Realmente são necessários tamanha quantidade de fru-frus e mulherzices para uma atividade tão, digamos, orgânica e particular?

Vemos, logo, que um bom jeito de conhecer as pessoas é pelo seu papel higiênico. Próxima vez que passar pelo corredor de 7584 metros reservado para o papel no supermercado, preste atenção no que as pessoas escolhem e tire sua conclusão.
Por exemplo, o barato, aquele que mais lembra uma lixa de carpinteiro. Ele é normalmente feito de sobras de outros papéis e celulose, ou seja, ecologicamente mais correto. Logo, ou o dono é um pé rapado ou um ecochato de marca maior.
Ultramaciez e folha-dupla indicam uma pessoa prática e que gosta de conforto. Sem desperdícios, sem confusões, sem sarcasmo.
Mas ultramaciez, folha-tripla, estampa de bichinhos, cheiro de alfazema e vitamina D, só pode ser coisa de quem não tem mais com o quê gastar dinheiro ou de donas de casa obcecadas. Tenham medo, macaquinhos. São as mesmas que não toleram toalhas em lugares errados, pias molhadas, tapetinhos embolados e AMAM aromatizadores de ambiente. Eu, pessoalmente, tenho mais medo delas do que de corretor de imóveis.

Alerta papel, amores, de que tipo você é?

5 comentários:

whatever disse...

laura amor, minha pergunta era séria. na lista, só tem palavra formada pela adição de sufixos (é isso?). daí pensei eu cá comigo: o contrário de imbecil e becil?
fica a pergunta.

tomás disse...

sou do tipo que da uma de doesn't matter e
troca toda a semana, sem lembrar do anterior//

T. Idzi disse...

Hahahaha, dona Laura!

Que post mais divertido! Mas vem cá: e a senhorita, que perde tempo falando de papel higiênico, heim? Heim? Hahahah!

Laura M. disse...

ah, gasto tempo fazendo muita besteira. falando de besteira, então!

Junges disse...

Qualquer um que não lixe o meu cu.

Abs,

TiNGa